Em dezembro de 2018, o consumo de energia elétrica atingiu 51.005 GWh. Este número é 2,3 % maior do que a quantidade consumida no mesmo mês de 2017.
De acordo com o Boletim Mensal do Sistema Elétrico Brasileiro, publicado em janeiro de 2019, as classes residencial, industrial, comercial e rural apresentaram um acréscimo de 1,1%, 0,2%, 0,9% e 2,7%, respectivamente, em relação ao mês de dezembro de 2017.
“No Brasil, a produção e o consumo de energia representam 19% do total de mais de 2,2 bilhões de toneladas de carbono equivalente (CO2e) emitidos pelo Brasil por ano na atmosfera. O país é o 13° no ranking global de emissão, com 1,4% do total. O uso de combustíveis fósseis nos transportes e na indústria e a geração de eletricidade são as atividades que mais lançam gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.”
As informações acima foram publicadas em março deste ano por Simone Kafruni, do jornal Correio Braziliense.
Mesmo com esse cenário, o País tem hoje uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo.
Ou seja, é um dos líderes no que diz respeito a energia limpa, gerada por fontes renováveis que não lançam poluentes em seu processo produtivo, como a hidrelétrica, solar, eólica e a biomassa (que, apesar de provocar queima para gerar energia, neutraliza os gases emitidos através da absorção do CO2 pelo crescimento do vegetal utilizado, seja ele eucalipto ou cana-de-açúcar).
Matriz de Produção de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro
O Ministério de Minas e Energia disponibiliza, mês a mês, o Boletim Mensal do Sistema Elétrico Brasileiro.
Por meio deste documento, portanto, é possível verificar o consumo de energia elétrica no País e também suas fontes de produção. Alguns dados interessantes relativos a dezembro de 2018:
– As fontes renováveis (energia limpa) representaram 91,6% da matriz de produção de energia elétrica brasileira em dezembro de 2018 (Hidráulica + Biomassa + Eólica + Solar);
– Neste mês, a geração hidráulica correspondeu a 80,6% do total gerado;
– A participação da geração por fonte eólica na matriz de produção de energia elétrica do Brasil em dezembro representou 7,7%;
– As usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, representaram 11,0%.
Boletim Mensal do Sistema Elétrico Brasileiro (Ministério de Minas e Energia/Governo Federal)
Dessa forma, a mudança das fontes energéticas passa também por uma mudança cultural. A queima ainda é o processo mais simples e a indústria, principalmente, oferece resistência à troca.
A substituição, porém, além de favorecer o Meio Ambiente e desacelerar o efeito estufa e o aquecimento global, também é uma saída viável para facilitar a operação.
Quando falamos de biomassa, por exemplo, é possível usar todo o componente da matéria prima.
Brasil prevê instalação de mais 25 usinas de energia limpa
Em setembro de 2018, o Ministério de Minas e Energia autorizou a instalação de 25 usinas de energia limpa no Brasil. Destas:
– 14 usinas solares (capazes de transformar calor solar em energia elétrica);
– 8 usinas eólicas (que geram energia elétrica a partir da energia cinética do vento);
– 2 usinas hidrelétricas (energia cinética é obtida pelo represamento da água (energia hidráulica), convertida em energia mecânica transformada por equipamentos em energia elétrica);
– 1 usina termelétrica de biomassa de cana-de-açúcar (a queima do bagaço da cana aquece água no reservatório, que é transformada em vapor, este direcionado a turbinas para gerar eletricidade);
As fábricas serão instaladas no Ceará, na Bahia, em Minas Gerais e em Mato Grosso.
Com elas, estima-se que 883 megawatts (MW) de potência sejam acrescidos ao Sistema Integrado Nacional a partir de 2021.
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