Com o início da era industrial o homem passou a consumir combustíveis fósseis em larga escala. Dessa forma, atividades humanas produziram mais de 300 bilhões de toneladas de carbono: um aumento significativo de gases de efeito estufa. No Brasil, a maior parte da emissão desses gases se dá pelo desmatamento – aproximadamente 30% das emissões de carbono são geradas por ele -, que poderia ser “corrigido” pelo reflorestamento.
O efeito estufa em si é um fenômeno natural e corresponde a uma camada de gases – dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e vapor d’ água – na superfície da terra. Entretanto, seu agravamento acelerou o aquecimento global – aumento da temperatura média da Terra – a níveis alarmantes.
Segundo o painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), existe 90% de chance do aumento da temperatura na Terra ser resultado da ação do homem.
Se tudo continuar como está, a temperatura da Terra deve aumentar entre três a cinco graus até o fim deste século. Isso causaria uma série de eventos desastrosos (além dos que já vem ocorrendo) porque alteraria o equilíbrio natural do planeta.
Como resultado tem-se o derretimento das geleiras, aumento do nível do mar, maior frequência de desastres climáticos, afetando a biodiversidade com a extinção de espécies de plantas e animais. Para o homem, as consequências de um colapso dos ecossistemas afetaria a produção da alimentação, a segurança e a saúde das pessoas.