Queimadas florestais: é possível reflorestar área devastada?

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De tempos em tempos, grandes desastres naturais acometem a flora mundial, devastando áreas e assustando todos os seres humanos. Passados os impactos imediatos, esse tipo de fatalidade passa a suscitar questões sobre como agir depois da contenção inicial da tragédia. É possível reflorestar as terras que sofreram com as queimadas? De maneira geral, sim. Muito embora seja um processo complexo. Recentemente, com as queimadas que ocorreram na Amazônia em 2019, e na Austrália no começo deste  ano, esse assunto voltou a figurar entre os principais noticiários, reacendendo a discussão sobre o reaproveitamento de áreas devastadas.

Quais as consequências das tragédias naturais?

Todos sabemos que a devastação por meio de tragédias naturais traz consigo inúmeras consequências para uma região — em diversas óticas. Primeiramente, há de se ressaltar os prejuízos gerados ao solo. Vale também a lembrança de que tragédias naturais podem ser ocasionadas tanto por queimadas, quanto por furacões ou tsunamis, por exemplo. No entanto, como já anteriormente introduzido, trataremos exclusivamente das queimadas neste texto. Após as queimadas, o solo perde umidade e, principalmente, fica carente de nutrientes. Além disso, a perda da natural cobertura vegetal, que anteriormente encontrava-se cobrindo a área, torna extremamente mais improvável uma regeneração natural das terras devastadas. Outra consequência advém da fumaça provenientes das queimadas. Elas são profundamente prejudiciais, não apenas aos animais da área, como também aos humanos que residem em regiões próximas. Por conta dos ventos, a fumaça espalha-se facilmente por toda uma região em curtos períodos de tempo. Além disso, ainda existem também, a depender das florestas, espécies de árvores e plantas que precisam de condições muito específicas para crescerem e sobreviverem. Assim, com as queimadas, a criação desses ambientes mais favoráveis pode ser demasiadamente complicada.

Como reflorestar áreas degradadas pela ação da natureza?

Definitivamente não é uma missão simples. Por outro lado, também não é uma tarefa impossível, e para realizá-la existem estratégias que podem facilitar o processo. Em primeiro lugar, é preciso ter paciência para que se tenha maiores chances de ser bem sucedido. Tragédias do porte das que ocorreram na Amazônia e na Austrália, por exemplo, requerem anos de trabalho para a recuperação o reflorestar de áreas. Esse trabalho também precisa ser realizado de maneira inteligente. Para um reflorestamento eficiente, é preciso plantar as espécies corretas de vegetais para que as primeiras barreiras da devastação sejam ultrapassadas. As primeiras espécies a serem inseridas em uma área degradada devem ser plantas com capacidade de sobreviver a condições menos adequadas de clima e solo. Essas são as chamadas “árvores pioneiras”. Podem ser plantas frutíferas, como as árvores da goiaba e do cajá, com flores, como o Ipê, ou até mesmo de maior porte, como o Jequitibá. A partir delas, reinicia-se o reflorestamento, que prossegue com outros tipos de vegetais, após o caminho ser aberto pelos pioneiros.

É preciso pensar de maneira sustentável

Por mais que tragédias naturais muitas vezes fujam do controle dos seres humanos, é preciso pensar de maneira sustentável. Resgatar as áreas degradadas é uma forma de reduzir os prejuízos ambientais. Mas não apenas após grandes acontecimentos é que devemos nos preocupar com a natureza. A sustentabilidade deve estar presente de maneira estável na vida das pessoas e das empresas do mundo todo. Pensando nisso, a Potencial Florestal cumpre rígidas regras de proteção ambiental, fazendo a exploração de madeiras de reflorestamento, o que torna as nossas atividades sustentáveis e não prejudiciais ao meio ambiente. Para mais conteúdos como este, acesse o nosso blog e confira as postagens semanalmente.