Dengue e Desmatamento: como a degradação ambiental impulsiona o crescimento da doença
O desmatamento e o avanço da dengue são problemas crescentes que afetam diversas regiões do país. À medida que florestas são destruídas, o impacto na saúde pública se torna evidente, como é o caso do aumento dos casos de dengue.
As alterações no meio ambiente (provocadas pelo desmatamento) favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti (responsável por disseminar o vírus), o que contribui para o crescimento da doença.Dengue e Desmatamento
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que encontra na água limpa e parada, condições ideais para se reproduzir. O desmatamento altera esses ecossistemas, criando condições propícias para a proliferação do mosquito. Ondas de calor mais intensas e frequentes, causadas pelas mudanças climáticas e pela urbanização descontrolada, estão ampliando o alcance geográfico da dengue, levando a doença a áreas onde anteriormente não era comuns, como o Sul e o Centro-Oeste do Brasil.Efeitos do desmatamento no meio ambiente e a dengue
O desmatamento causa alterações nos ecossistemas e no clima, resultando em desequilíbrios que favorecem a disseminação de doenças como a dengue. A degradação de áreas como o Cerrado, onde as florestas são transformadas em pastos, agrava esse cenário.
É possível dizer que as anomalias térmicas decorrentes do desmatamento, como períodos prolongados de calor extremo, são fatores decisivos para o aumento da transmissão da dengue.
Mudanças nos habitats do mosquito
Com a destruição de áreas preservadas, esses mosquitos encontram novas áreas para se desenvolver. A falta de vegetação e a presença de água estagnada em regiões desmatadas criam o ambiente perfeito para a reprodução.
O efeito do desmatamento na dispersão do mosquito é direto: à medida que o habitat natural é destruído, o mosquito se adapta a áreas urbanizadas, onde encontra condições propícias para sua proliferação.
Crescimento da dengue em áreas desmatadas: prevenção e controle
Estudos, como o da Fiocruz, demonstram a relação clara entre o desmatamento e o aumento dos casos de dengue.
Áreas recentemente desmatadas apresentam maior incidência da doença, devido à proliferação descontrolada do mosquito.
Para diminuir o impacto do desmatamento na saúde pública, é essencial colocar em prática algumas estratégias de prevenção. Entre as medidas recomendadas estão a preservação das florestas, controle do uso da terra, eliminação de criadouros de mosquitos e a conscientização da população sobre os riscos do desmatamento.
Além disso, é fundamental fortalecer a vigilância epidemiológica e investir em pesquisas para desenvolver soluções inovadoras para o controle da dengue.
O combate ao desmatamento e à dengue estão interligados. Preservar as florestas é essencial para a proteção da saúde pública.
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Fontes: https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/03/aumento-da-dengue-esta-associadomudancas-climaticas-e-ao-desmatamento
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-dagente/noticia/2024/05/28/desmatamento-no-cerrado-ultrapassa-o-da-amazonia-pela1a-vez-aponta-relatorio-do-mapbiomas.ghtml
https://mosquito.saude.es.gov.br/aedesaedypti#:~:text=O%20Aedes%20aegypti%20p%C3%B5e%20seus,bambus%20e%2 0buracos%20em%20%C3%A1rvores.