A mudança climática faz parte do nosso presente. Governos, empresas e consumidores estão mudando seu modo de pensar e agir, para que essa mudança climática não tenha vindo para ficar. E na América do Sul o cenário é promissor. Apesar de estar iniciando sua transformação sustentável, com números ainda baixos, há muitas oportunidades para aqueles que buscam fazer parte desta transformação, sejam empresas ou investidores.
A América Latina, a energia sustentável e a biomassa.
Com as alterações climáticas cada vez mais perceptíveis, a pressão social, governamental e até mesmo de órgãos internacionais tem afetado o comportamento da economia global.
E um dos principais pontos é a produtividade das indústrias e os impactos que ela causa no mercado.
Os governos buscam reduzir as emissões de gases do efeito estufa – entre os quais o principal é CO2, a expectativa do governo brasileiro é atingir a meta de diminuir a emissão de gases em 50% até 2030 e zerar até 2050. Já os consumidores exigem produtos cada vez mais sustentáveis, assim como um comportamento ecologicamente correto e sustentável das marcas. E as empresas, neste cenário, buscam atender a estas duas exigências, sem abrir mão da produtividade, da eficiência e da economia na aquisição de energia.
O resultado, então, não poderia ser outro: as empresas estão mudando o seu modelo de obtenção de energia e optando por soluções que garantam a sustentabilidade, a menor emissão de gases do efeito estufa e a eficiência energética.
E como não poderia deixar de ser, os investidores globais perceberam essa ótima oportunidade: fundos sustentáveis recebem investimentos cada vez maiores, ano após ano. Houve uma valorização de 15% nos principais mercados financeiros apenas nos últimos dois anos.
Já na América Latina, a maioria dos investidores ainda não se atentaram à oportunidade representada pelo movimento do mercado e da economia na busca de zero emissões líquidas na América Latina: hoje a região é responsável por apenas 2% das emissões globais de títulos verdes.
Mas as indústrias brasileiras podem ir muito além: seu grande capital natural, uma população em permanente crescimento, o Brasil é o nome mais promissor neste cenário e pode guiar toda a América Latina na direção da emissão zero.
E uma das maiores estrelas brasileiras nesta busca pela redução nas emissões é a biomassa de eucalipto, uma fonte energética capaz de gerar o Carbono Zero, por meio das florestas replantadas: no mesmo lugar em que ocorreu a extração da madeira para utilização energética, é plantada uma nova floresta, garantindo a captura do CO2 eliminado pela queima da biomassa.
A demanda por alternativas de baixa ou zero emissão de carbono está gerando oportunidades em alguns dos principais setores econômicos da América Latina, que também se beneficiam dos ativos naturais únicos da região. Uma recente pesquisa, realizada pelo grupo JP Morgan aponta que:
- A transição para as zero emissões líquidas pode ter um impacto na produção de petróleo e gás até 2050, já que a redução da dependência de combustíveis fósseis impulsiona a adoção de energias renováveis, acelerando assim esse processo.
- Nos últimos dois anos, a emissão de títulos verdes na América Latina mais do que dobrou, desempenhando um papel crucial no financiamento de projetos relacionados a energia renovável, transporte sustentável e uso responsável do solo.
- O setor tem a capacidade de se adaptar a essa mudança na demanda por meio de investimentos em tecnologias agrícolas e práticas sustentáveis. Esses investimentos podem melhorar a produtividade das lavouras, reduzir o desperdício de alimentos e aprimorar a pecuária de forma mais sustentável.
- A Bacia Amazônica, como um dos poucos sumidouros de carbono do mundo, desempenha um papel significativo no potencial regional de sequestrar carbono da atmosfera. Ela está bem posicionada para se tornar líder nos mercados voluntários de créditos de carbono, contribuindo assim para a luta contra as mudanças climáticas.
- As mudanças na demanda por energia e os riscos geopolíticos nos mercados energéticos estão criando oportunidades promissoras para o setor de energias renováveis.
A transição para energias renováveis desafia a indústria de petróleo e gás, que historicamente contribui significativamente para o PIB da América Latina. Estimativas indicam que até 2050 a produção de petróleo e gás pode diminuir em até 55% e 70%, respectivamente. A região já vem enfrentando uma queda constante na receita proveniente do petróleo, representando atualmente apenas 1,7% do PIB em média, comparado a 3% em 2010.
A dependência de combustíveis fósseis está sendo questionada devido aos altos preços e aos riscos geopolíticos, o que impulsiona a adoção de energias renováveis. A crise na Ucrânia, que resultou na perda de estoques de petróleo e gás, está ampliando ainda mais a busca por alternativas energéticas.
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Colocando em números.
Com certeza, você já percebeu que a quantidade de árvores por hectare que você poderá plantar não é uma quantidade exata, mas sim um número a ser composto após a cuidadosa análise de inúmeros fatores: o solo, a água, o clima e o uso que se dará à madeira.
Sim, existe uma média! Analisando que o espaço necessário para um eucalipto se desenvolva a contento é de 4 a 9 metros quadrados, segundo aponta a Embrapa, podemos chegar à conclusão que é possível plantar, se optar por um espaçamento de 3 m x 2 m, certa de aproximadamente 1666 mudas.
Mas para que o número escolhido seja o ideal, não desperdiçando espaço ou comprometendo o desenvolvimento, é necessário fazer uma análise completa, que aborde todos os fatores apresentados – e até mesmo outros aspectos, que deve ser realizada por um engenheiro florestal.
Nós, da Potencial Florestal temos a equipe perfeita para realizar este levantamento junto a todos os nossos parceiros no arrendamento de terras para o plantio de eucalipto, garantindo os melhores resultados para todos os envolvidos. Quer saber mais sobre o assunto? Fale hoje mesmo com um de nossos especialistas!