A biomassa é uma poderosa e cada vez mais utilizada fonte de energia para as indústrias em todo o mundo. E no Brasil, é claro, não é diferente. Mas, apesar das vantagens cada vez mais evidentes e de sua utilização cada vez maior, muitas pessoas e empresas ainda têm uma dúvida importante: o CO2 gerado pela queima da biomassa não é prejudicial ao meio ambiente? Nesta matéria, trazemos a resposta definitiva e esclarecedora para esta dúvida.
O Ciclo do Eucalipto, a Biomassa e o CO2
Em um mundo cada vez mais atento aos aspectos ambientais, uma escolha criteriosa das fontes energéticas é fundamental para as empresas, pois impacto gerado por seu uso atinge o meio ambiente e, consequentemente, toda a sociedade. Enquanto o uso de energia solar ou eólica é inviável para a quase totalidade das indústrias em todo o mundo a biomassa ganha, a cada dia que passa, a preferência das empresas.
As vantagens são muitas: o custo de geração da energia, sua ampla disponibilidade e seu grande poder energético.
Porém, o uso da biomassa, devido à sua queima, sempre gera a dúvida: qual é o impacto ambiental deste processo?
Para chegarmos à resposta, é preciso entender, antes de mais nada, o ciclo de vida do eucalipto para a produção de biomassa.
O ciclo de vida do eucalipto.
Em primeiro lugar, é necessário lembrar que existem mais de 600 espécies de eucalipto, todos originários da Austrália e outras ilhas da Oceânia. Na natureza, alguns exemplares chegam a atingir os cem anos de idade.
Mas diferente destas árvores que estão em ambiente silvestre, o eucalipto plantado pela Potencial tem um ciclo de vida bem diferente. Em média, a produção de nossos eucaliptos, com espécies geneticamente selecionadas, tem seu ciclo estimado entre cinco a seis anos entre o plantio e o corte. Mas este tempo pode variar, dependendo da finalidade da madeira. O eucalipto utilizado para a construção civil pode ser cortado a partir de dois anos. Já para a produção de lenha e cavacos, o corte pode ser feito aos seis anos. No caso dos móveis, dez anos é o tempo ideal.
Uma árvore com crescimento tão rápido assim precisa de um meticuloso preparo do solo, que recebe até dez nutrientes e muita atenção durante o crescimento das plantas. Com todo este cuidado, a árvore evolui de maneira saudável e com grande velocidade, produzindo uma madeira de excelente qualidade e crescendo até um centímetro por dia.
É importante ressaltar que, ao contrário do que muita gente pensa, o plantio do eucalipto não “empobrece” ou “seca” o solo, como você pode ler nesta matéria.
Indo além dos nutrientes do solo.
Além dos muitos nutrientes do solo, o eucalipto retira da atmosfera um elemento fundamental para seu crescimento: o carbono.
Sim, o mesmo carbono que é emitido na forma de CO2 durante a queima do eucalipto é recapturado por outra árvore durante o seu crescimento, em um ciclo que pode ser mantido infinitamente, com balanço zero na emissão de carbono, toda vez que se repete.
Em outras palavras: o eucalipto replantado “limpa” da atmosfera o CO2 emitido na queima do eucalipto já cortado.
Uma escolha inteligente em todos os sentidos.
Por isso, a escolha da biomassa de eucalipto, do ponto de vista ambiental, é muito mais inteligente, pois seu uso gera muito menos poluentes quando comparado ao uso de combustíveis de fontes não renováveis, como os combustíveis fósseis.
Além disso, as suas outras vantagens – a excelente eficiência, a grande disponibilidade e o custo atrativo – fazem da biomassa uma ótima fonte de energia para as indústrias, em todos os sentidos.
Se a sua empresa quer saber mais sobre a biomassa e suas vantagens, é só falar com a gente. A Potencial Florestal tem uma equipe completa, sempre pronta para atender você, tirar suas dúvidas e mostrar o mundo repleto de possibilidades da biomassa.