A sociedade está cada vez mais atenta à sustentabilidade. E essa atenção pode ser vista na adoção de novos hábitos como a redução no consumo de água, na separação de lixo para a coleta seletiva e, importante, na escolha mais criteriosa de marcas e produtos na hora da compra. Mas até que ponto isso realmente impacta o mercado e as empresas? Para responder a esta pergunta, levantamos alguns dados e fatos interessantes, que mostram a atual realidade.
Os Consumidores e a Sustentabilidade.
Os mais antenados players do mercado já perceberam e embarcaram na onda da sustentabilidade. Mais que um posicionamento com a intenção de construir uma boa imagem de suas marcas, o movimento é fruto de um interesse bem mais sólido: mais lucros e maior competitividade.
De acordo com um estudo realizado pelo IBV – Institute for Business Value, veiculado à IBM, 90% das empresas já deixam claro: vão trabalhar em iniciativas relacionadas à sustentabilidade até o final de 2021.
Este comportamento pode render ótimos frutos para as empresas que se posicionarem em defesa do meio ambiente: de acordo com Carlos Capps, vice-presidente e líder da Indústria de Distribuição da IBM, “O relatório mostra que existe a intenção por parte dos consumidores de pagar por práticas sustentáveis, o que ainda não havia sido mensurado. Como fabricante ou varejista, as decisões são tomadas pensando em tendências”. Em outras palavras: quem for sustentável atrairá mais consumidores.
E não são poucos os consumidores que embarcaram nesta tendência. De acordo com os dados do estudo, 84% dos consumidores enxergam a sustentabilidade como algo importante, um número 22% maior que há dois anos.
A sustentabilidade e os investidores
Se os consumidores mostram a sua preferência pelas empresas que investem em estratégias sustentáveis, logicamente, elas também começam a se mostrar cada vez mais interessantes aos investidores.
O exemplo perfeito pode ser visto na Bolsa de Valores, onde as empresas que mostram ao mercado a sua responsabilidade ambiental se tornam mais atrativas, pois a tendência observada é que elas se mostrem mais competitivas e promissoras, trazendo uma maior possibilidade de retornos superiores para o investimento realizado.
Para comprovar esta realidade basta dizer que o ISE, principal Índice de Sustentabilidade da Bolsa de Valores, apresentou uma alta cumulativa de 294,73% durante o ano de 2020, enquanto o Ibovespa, em contrapartida, teve valorização de 245,06%.
É preciso ir além. É preciso fazer mais.
Apesar dos estímulos do próprio mercado e das animadoras perspectivas, ainda são poucas as empresas que se dedicam realmente ao aspecto sustentável, o principal pilar da preservação ambiental. Entre as mais de 500 companhias presentes na B3, somente 60 estão listadas no ICO2, o Índice de Carbono Eficiente, um indicador criado pela B3 em parceria com o BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
A geração de energia e a sustentabilidade
A geração de energia é, sem dúvidas, um dos maiores impactos ambientais das indústrias e, por isso mesmo, a mais interessante possibilidade de mudança para as empresas que querem mostrar-se mais sustentáveis ao mercado e aos consumidores. Com o uso da biomassa para a geração de energia, é possível unir um grande potencial energético à amenização dos problemas ambientais. Além da menor emissão de carbono, a biomassa é um subproduto da madeira e, diferente dos combustíveis fósseis, é renovável.
Se a sua empresa quer conhecer esta possibilidade na geração de energia e suas inúmeras vantagens, entre em fale com a gente hoje mesmo.